RÁDIO WEB INESPEC JANEIRO DE 2015

sexta-feira, 20 de março de 2015

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

2. Diagnóstico dos TEA e Características Clínicas.

CURSO DE INTRODUÇÃO AO AUTISMO I
SEGUNDA FASE DA FORMAÇÃO TEÓRICA

2. Diagnóstico dos TEA e Características Clínicas.
Visite o site da Universidade:
http://www.ufrgs.br/protid/labnuc_gpga.html


Introdução.

Os transtornos do espectro autista (TEA) são condições que atingem o desenvolvimento cerebral prejudicando o estabelecimento da interação social recíproca e da comunicação verbal e não verbal e são acompanhados por comportamentos repetitivos e padrões anormais de interesses e atividades. Os TEA incluem três condições: transtorno autista, transtorno de Asperger e transtorno global do desenvolvimento não especificado. A ampla heterogeneidade clínica apresentada pelos indivíduos afetados prejudica as pesquisas que visam a identificar as origens etiológicas dos TEA. Cerca de 10% dos casos de TEA são secundários a condições genéticas e neurológicas conhecidas. Dentre essas condições, a investigação de mutações no gene MECP2, associado à síndrome de Rett, é de especial interesse devido à sobreposição fenotípica com TEA. A grande maioria dos pacientes com TEA, no entanto, é classificada como TEA idiopático, uma condição multifatorial influenciada de forma complexa por diversos fatores genéticos e ambientais de risco. O polimorfismo de inserção/deleção localizado na região promotora do gene transportador de serotonina (5-HTTLPR) é um dos fatores mais investigados em estudos de associação com TEA. Esses estudos, no entanto, não avaliaram a estrutura funcional trialélica do polimorfismo 5-HTTLPR recentemente descrita. Além disso, poucos estudos investigaram a influência desse polimorfismo, bem como de fatores ambientais de risco, na variabilidade fenotípica de pacientes com TEA. Esta em curso uma pesquisa denominada: " Influência de fatores genéticos e ambientais nos transtornos do espectro autista...", a pesquisa tem como objetivos: Investigar a influência de fatores genéticos e ambientais de risco na manifestação clínica de pacientes com diagnóstico de TEA.  Inicialmente, 184 pacientes foram avaliados clinicamente, dos quais 168 foram confirmados com diagnóstico de TEA idiopático. A associação entre o polimorfismo 5- HTTLPR e TEA foi testada através de estudo caso-controle com 151 pacientes e 179 crianças controle, bem como através de teste de associação baseado em famílias (FBAT) em uma amostra de 105 trios (pacientes juntamente com seus pais biológicos). Além disso, foi testada a influência da interação entre 5-HTTLPR e exposição pré-natal a fumo na manifestação de agressividade em pacientes com TEA.Por fim, a pesquisa originada na  Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Biociências. Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular, investigou-se mutações no gene MECP2 em 38 meninas com diagnóstico de TEA idiopático. Resultados: Não houve associação entre 5-HTTLPR e TEA em ambos os estudos casocontrole e FBAT, mas o genótipo LaLa foi associado com instabilidade de humor nos pacientes (P=0,006). Além disso, pacientes com o genótipo LaLa concomitantemente expostos a fumo pré-natal apresentaram maior risco de desenvolver agressão (P=0,02) e auto-agressão (P=0,02). A exposição pré-natal a drogas potencialmente neuroteratogênicas foi associada com epilepsia (P<0,001). Por fim, duas pacientes com diagnóstico de TEA idiopático apresentaram mutações patogênicas em MECP2: p.R255X e dois eventos inserção/deleção ainda não descritos no éxon. Os pesquisadores responsáveis pela pesquisa chegaram as seguintes conclusões: "(...)Todos os estudos sobre a etiologia dos TEA idiopáticos deveriam iniciar com uma avaliação clínica adequada. Essa abordagem é fundamental tanto para a identificação de TEA secundários quanto para distinguir fenótipos clínicos mais informativos para estudos de associação. Levando em consideração as características fenotípicas das duas pacientes portadoras de mutações patogênicas em MECP2, bem como em resultados de estudos prévios, sugerimos que o sequenciamento desse gene seja cogitado nas menunas com TEA que apresentem atraso no desenvolvimento social e comunicativo. O polimorfismo 5-HTTLPR não parece influenciar o risco para TEA em si, mas parece contribuir para a variabilidade fenotípica dos pacientes. Da mesma forma, a exposição pré-natal a substâncias potencialmente neuroteratogênicas também pode influenciar o quadro clínico de pacientes com TEA."

Transtorno de Desenvolvimento Pervasivo.

Estudar teoricamente o AUTISMO requer uma boa base fundamentada na neurociência, etc.  Deve-se ter ciência de termos correlatos, entre eles o  termo TDP, ou Transtorno de Desenvolvimento Pervasivo, é utilizado para descrever certos problemas de desenvolvimento. Os TDPs são chamados de transtornos de “espectro” pois cada criança apresenta sintomas que diferem em intensidade, variando de leve a bastante grave. Porém, todas as crianças com TDP possuem algum grau de dificuldade nas seguintes áreas:   

Habilidades sociais: compartilhar emoções, entender como as pessoas estão se sentindo, expressar empatia ou manter conversações; Comunicação: Tanto verbal quanto não verbal, tais como apontar, gesticular e fazer contato visual (olhar nos olhos); Comportamentos ou interesses: tais como repetir palavras ou ações, brincar com coisas de uma forma incomum (girar objetos, enfileirar brinquedos) ou insistir em seguir rotinas ou cronogramas rígidos.


Existem cinco TDPs: Transtorno Autista, Transtorno de Desenvolvimento Pervasivo — Não Especificado (TDP-NES), Síndrome de Asperger e outros distúrbios com menor freqüência: Síndrome de Rett e Transtorno Desintegrativo da Infância (TDI).

Como já é de domínio público o Transtorno Autista, a Síndrome de Asperger e o TDP-NES (algumas vezes chamado de autismo atípico) estão incluídos na categoria de Transtornos de Espectro Autista (TEAs).


Transtorno Austista ou Autismo é caracterizado por dificuldades em todas as três áreas (comunicação, habilidades sociais e comportamento — vide acima). Síndrome de Asperger é caracterizada por habilidades de linguagem relativamente boas e dificuldades em interações sociais e manter conversações. Uma criança com Síndrome de Asperger pode também ter interesses intensos ou restritos e/ou comportamentos problemáticos. TDP-NES descreve uma pessoa que se enquadra em alguns, mas não todos os critérios de autismo ou possui sintomas mais leves em uma ou mais áreas.

Os especialistas de seu filho podem usar termos levemente diferentes para descrevêlo. Mas mesmo quando os profissionais não utilizam esses termos da mesma forma, geralmente concordam que uma criança se encaixa em um diagnóstico mais amplo de TEA.

Transtornos de Desenvolvimento Pervasivo menos freqüentes 

Síndrome de Rett é um transtorno de desenvolvimento que começa com desenvolvimento inicial normal e é seguido por perda de habilidades motoras, uso especial das mãos, e movimentos distintos das mãos, tais como torcer as mãos, regressão em habilidades e crescimento retardado. Transtorno Desintegrativo da Infância começa com um desenvolvimento normal até a idade de 3 ou 4 e é seguido por perda grave de comunicação, habilidades sociais, motoras e de brincar.



TRATAMENTO PARA O AUTISMO.

Os tratamentos mais recomendados para crianças com Transtornos de Espectro Autista (TEAs) começam o mais cedo possível apos o diagnóstico e incluem muitas horas de trabalho individual com a criança. O médico, o neurocientista o psicopedagogo e outros especialistas recomendarão um plano específico para as necessidades do aluno sob sua supervisão.


Nas terapias “ABA” e “Floortime,” duas das abordagens educacionais mais comumente utilizadas para crianças com TEA, os provedores trabalham passo a passo com a criança para desenvolver habilidades de linguagem, sociais e de brincar. A maioria dos professores e terapeutas treinados utilizam uma combinação da abordagem bastante estruturada da ABA e dos métodos interativos, de brincar, e altamente afetivos Floortime. Fornecemos a seguir uma descrição geral de cada abordagem:

Análise Comportamental Aplicada (ABA) desenvolve novas habilidades e elimina comportamentos difíceis ao dividir as tarefas em pequenos passos. Essa abordagem é especialmente eficaz para chamar a atenção de crianças difíceis de se alcançar.

DIR/Floortime (Abordagem com base em relacionamento, diferença individual e desenvolvimento) inclui rotinas altamente motivadoras relacionadas aos interesses da criança e desenvolve habilidades sociais, de comunicação e de brincadeira através de interações lúdicas cada vez mais complexas. Abordagens semelhantes incluem Suporte Transacional, Regulamentação Emocional, Comunicação Social (SCERTS), Tratamento e Educação de Crianças Autistas e com problemas de comunicação relacionados (TEACCH) e Intervenção para Desenvolvimento Relacional (RDI).

Além dessas abordagens, a maioria dos programas para crianças com TEA utiliza ferramentas especificas, tais como:

Terapia de fala-linguagem, que ajuda a criança aprender a entender e expressar-se através da linguagem. Intervenções totais de comunicação, que envolvem o uso da linguagem, vocalizações, imagens e gestos, assim como linguagem de sinais e o Sistema de Comunicação de Troca de Imagem (PECS) – qualquer meio que uma criança possa utilizar para se comunicar.  

Terapia ocupacional, fisioterapia e terapia de integração sensorial, que se concentra nas habilidades motoras finas (mãos e dedos) e grossas (musculares), e necessidades sensoriais.

Apoios comportamentais positivos, os quais minimizam comportamentos difíceis através da recompensa para comportamentos apropriados, reações e conclusão de tarefa.

Profissionais da área médica podem também implementar as seguintes terapias:

Medicação. Não existe uma medicação especial para TEA. Alguns medicamentos podem ajudar com sintomas como hiperatividade, ansiedade, comportamentos compulsivos, atenção ou agressão.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL deve cerca-se da orientação médica especializada
sobre qual ou quais medicamentos podem ser adequados para o corpo discente com ESPECTRO AUTISTA, e se os benefícios são maiores que qualquer risco ou efeito colateral associado ao medicamento.



Terapias biológicas, que incluem dietas especializadas ou restritas,
suplementos nutricionais e vitaminas. Consulte seu médico para determinar se tais abordagens são comprovadamente seguras e eficazes.

Desde o primeiro relato oficial do autismo realizado por Kanner, em 1943, até os dias de hoje, há muitas controvérsias em relação à conceituação, ao diagnóstico e à terapêutica. Atualmente o autismo é definido como transtorno do espectro autístico e caracterizado pela tríade comportamental (déficit na comunicação; interesses restritos e estereotipados; prejuízo na interação social), que se relaciona de forma dependente, fazendo referência a um continuum ou spectrum, com a presença de quadros intermediários, que vão do autismo clássico até as alterações menos significativas que têm a linguagem como aspecto fundamental. A prevalência do transtorno do espectro autístico varia de 5 até 60 para 10.000; entretanto, no Brasil não há dados estatísticos. O transtorno do espectro autístico é maior em meninos, na ordem de aproximadamente

 AULA VIRTUAL OCORRIDA EM 25 DE AGOSTO DE 2010 - ÁS 16.29


SEGUE UMA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA PARA PESQUISA:
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sábado, 21 de agosto de 2010

PRIMEIRA AULA VIRTUAL - 21 à 24 de Agosto de 2010

Abertura Do Curso - Apresentação do Curso e Introdução ao Conceito de Autismo.

1. Introdução.

1.1.  Conceitos.

O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas. Esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado transtorno global do desenvolvimento (TGD), também conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), do inglês pervasive developmental disorder (PDD). Entretanto, neste contexto, a tradução correta de "pervasive" é "abrangente" ou "global", e não "penetrante" ou "invasivo".  Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo.  O autismo afeta, em média, uma em cada 110 crianças nascidas nos Estados Unidos, segundo o CDC (sigla em inglês para Centro de Controle e Prevenção de Doenças), do governo daquele país, com números de 2006, divulgados em dezembro de 2009.[1] Em 2010, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.  Um dos mitos comuns sobre o autismo é de que pessoas autistas vivem em seu mundo próprio, interagindo com o ambiente que criam; isto não é verdade. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela está desinteressada dessas brincadeiras ou porque vive em seu mundo, é porque simplesmente ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa. Outro mito comum é de que quando se fala em uma pessoa autista geralmente se pensa em uma pessoa retardada que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não sabe alguma). A dificuldade de comunicação, em alguns casos, está realmente presente, mas como dito acima nem todos são assim: é difícil definir se uma pessoa tem retardo mental se nunca teve oportunidades de interagir com outras pessoas ou com o ambiente.

1.1.1. Comunicação.

Comunicação é um campo de conhecimento acadêmico que estuda os processos de comunicação humana. Entre as subdisciplinas da comunicação, incluem-se a teoria da informação, comunicação intrapessoal, comunicação interpessoal, marketing, publicidade, propaganda, relações públicas, análise do discurso, telecomunicações e Jornalismo. Também se entende a comunicação como o intercâmbio de informação entre sujeitos ou objetos. Deste ponto de vista, a comunicação inclui temas técnicos (por exemplo, a telecomunicação), biológicos (por exemplo, fisiologia, função e evolução) e sociais (por exemplo, jornalismo, relações públicas, publicidade, audiovisual e meios de comunicação de massa).  A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-face, ou através de gestos com as mãos, mensagens enviadas utilizando a rede global de telecomunicações, a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional.  No processo de comunicação em que está envolvido algum tipo de aparato técnico que intermedia os locutores, diz-se que há uma comunicação mediada.  O estudo da Comunicação é amplo e sua aplicação é ainda maior. Para a Semiótica, o ato de comunicar é a materialização do pensamento/sentimento em signos conhecidos pelas partes envolvidas. Estes símbolos são então transmitidos e reinterpretadas pelo receptor. Hoje, é interessante pensar também em novos processos de comunicação, que englobam as redes colaborativas e os sistemas híbridos, que combinam comunicação de massa e comunicação pessoal e comunicação horizontal. O termo comunicação também é usado no sentido de transportes (por exemplo, a comunicação entre duas cidades através de trens).

1.1.2. Relacionamento.

O relacionamento entre pessoas é a forma como eles se tratam e se comunicam. Quando os indivíduos se comunicam bem, e o gostam de fazer, diz-se que há um bom relacionamento entre as partes.  Quando os indivíduos se tratam mal, e pelo menos um deles não gosta de entrar em contacto com os restantes, diz-se que há um mal relacionamento.  O problema de relacionamento começa quando um indivíduo se sente desmoralizado por outro, e procura evitá-lo.  Quando dois indivíduos se antagonizam, por muitas vezes a sociedade não sabe quem é o responsável pela inimizade, uma vez que não acompanha por completo a vida dos dois, e talvez não viu o incidente. Por isso, a maioria dos infratores costumam ficar a sós com a vítima e pessoas de interesses comuns, evitando cometer um incidente na frente da autoridade, e principalmente na frente de um líder ou amigo da vítima.  Quando o infrator agride a vítima repetitidamente com discriminação, com apoio de outros, e sem a sociedade dar atenção ou assistência para a vítima, o caso passa a ser chamado de bullying. O bullying ocorre principalmente em lugares que a vítima é obrigada a conviver com o autor (em casa, no trabalho ou na escola) e a autoridade não dá assistência para as reclamações da vítima.

1.1.3. Ambiente.
Segundo a semântica da expressão: ambiente, entendemos como tal:  am.bi.en.te:  adj m+f (lat ambiente)
(1) Que envolve os corpos por todos os lados. (2) Aplica-se ao ar que nos rodeia, ou ao meio em que vive cada um. sm (1) O ar que respiramos ou que nos cerca. (2) O meio em que vivemos ou em que estamos: Ambiente físico, social, familiar. A. de campus, Inform: área extensa ou local com muitos usuários conectados por várias redes, como uma universidade ou hospital.  A.  físico: parte do ambiente humano que inclui fatores puramente físicos (como solo, clima etc.).  Ambiente (do latim ambiente, com o sentido do que envolve os corpos por todos os lados[1]) é o conjunto das substâncias, circunstâncias ou condições em que existe determinado objeto ou em que ocorre determinada ação. Este termo tem significados especializados em diferentes contextos: Em biologia, principalmente na ecologia, o meio ambiente inclui tudo o que afeta diretamente o metabolismo ou o comportamento de um ser vivo ou de uma espécie, incluindo a luz, o ar, a água, o solo ou os outros seres vivos que com ele coabitam. Em política e em outros contextos relacionados com a sociedade, natureza ou ambiente natural, muitas vezes se refere àquela parte do mundo natural que as pessoas julgam importante ou valiosa por alguma razão - economica, estética, filosófica, sentimental, ou outra. A palavra ecologia é muitas vezes usada nesse sentido, principalmente por não cientistas. Em geografia é o conjunto de elementos observados na paisagem terrestre, ou seja, a topografia, a vegetação, obras humanas de dimensão considerável, corpos de água, a luz, fauna, a sociedade humana, etc.  Em psicologia é o espaço territorial ou mental de uma individuação, de uma relação ou de um conjunto dinâmico. Espaço de interação de um sujeito. Esta interação pode reforçar ou desagregar seja o sujeito que as suas relações. Na literatura, história e sociologia, significa a cultura em que um indivíduo vive ou onde foi educado e no conjunto das pessoas e instituições com quem ele interage - quer individual, quer como grupo; ver ambiente social. Numa organização ou local de trabalho, o "ambiente" refere-se às condições sociais ou psicológicas que afectam as funções dos seus membros; ver ambiente de trabalho. Na arquitectura e ergonomia, "ambiente" é o conjunto dos elementos duma sala ou edifício que afectam o bem-estar ou a eficiência dos seus co-ocupantes, incluindo as dimensões e arranjo dos espaços, mobília e outros objectos de uso, a iluminação, ventilação, ruído, etc. Na termodinâmica, refere-se a todos os elementos que não fazem parte do sistema em estudo e que podem fornecer ou receber dele calor.  Na química, bioquímica e microbiologia representa a natureza química duma solução ou "meio" em que determinada reacção tem lugar, como por exemplo o seu pH (se a solução é ácida ou alcalina.). Em metalurgia e cerâmica, a palavra "ambiente" diz respeito às características oxidantes ou redutoras dos gases ou chama em que se dão os processos fabris em altas temperaturas; ver "ambiente do forno". Na ciência da computação, "ambiente" refere-se geralmente aos dados, processos ou componentes que, não sendo parâmetros explícitos duma operação, podem afectar o seu resultado. Também se usa para designar o "hardware" e sistema operacional em que determinado programa pode ser executado. Na administração, o ambiente pode ser o entorno de um sistema administrativo (ambiente externo), ou componente de um sistema administrativo (ambiente interno). Na música, é um gênero musical que incorpora elementos de um número de outros estilos - que incluem jazz, música eletrônica, new age, música clássica moderna e até ruído (noise).

2. Transtorno invasivo do desenvolvimento.

Transtorno invasivo do desenvolvimento (PDD, em inglês), também chamado de Transtorno global do desenvolvimento (TGD), em oposição aos Transtornos específicos do desenvolvimento (SDD, em inglês), é uma categoria que engloba cinco transtornos caracterizados por atraso simultâneo no desenvolvimento de funções básicas, incluindo socialização e comunicação. Os transtornos invasivos do desenvolvimento são:[11]  Autismo, o mais conhecido;  Síndrome de Rett; Transtorno desintegrativo da infância; Síndrome de Asperger, e Transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação, que inclui o autismo atípico.   Os pais podem perceber os sintomas de PDD desde a primeira infância, ocorrendo as primeiras manifestações tipicamente antes dos três anos. Em geral, o PDD por si só não afeta a expectativa de vida. Não há consenso entre os médicos sobre o uso do termo PDD.[11] Muitos falam PDD como abreviação de PDD-NOS.[11] Outros usam o termo PDD por ter sentido mais geral, hesitando em diagnosticar crianças muito novas com um tipo mais específico de PDD, como autismo.[11] Ambas abordagens contribuem para que se faça confusão com o termo, porque o PDD na verdade se refere a uma categoria de transtornos, não a um diagnóstico específico.[11]

2.1. Terminologia. 

Transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação em Língua Portuguesa, a sigla PDD possui as seguintes traduções: Distúrbio (ou Transtorno) Global do Desenvolvimento; Distúrbio Abrangente do Desenvolvimento; Transtorno Invasivo do Desenvolvimento.[12]  Freqüentemente, o PDD-NOS é chamado apenas de "PDD", o que é incorreto. O termo PDD se refere a uma classe de distúrbios, à qual pertence o Autismo. O termo PDD em si não designa um diagnóstico, enquanto PDD-NOS sim. Para complicar mais a questão, o PDD-NOS também pode ser chamado de "desenvolvimento atípico de personalidade", "PDD atípico" ou "autismo atípico". Por causa do "NOS", que em inglês significa "sem outra especificação", é difícil dizer o que exatamente é o PDD-NOS, exceto que é uma desordem do espectro autista (DEA). Algumas pessoas diagnosticadas com PDD-NOS estão próximas do quadro de síndrome de Asperger, mas não se encaixam perfeitamente. Outros têm algo próximo a um autismo completamente desenvolvido, mas faltam alguns sintomas. O campo da Psicologia tem considerado a criação de diversas subclasses dentro do PDD-NOS.


2.2. Sintomas.

Os sintomas dos PDD podem incluir problemas de comunicação, como: Dificuldade no uso e compreensão da linguagem; Dificuldade em se relacionar com pessoas, objetos e eventos; Brincadeiras não-usuais com brinquedos e outros objetos; Dificuldade com mudanças de rotina ou do ambiente familiar; Padrões repetitivos de movimentos corporais ou comportamentos.

2.2.1.3. Tipos e graus.

O autismo, um distúrbio do desenvolvimento cerebral caracterizado por interação social e comunicação debilitadas, e por uma gama limitada de interesses e atividades, é o PDD mais característico e o que foi melhor estudado. Outros tipos de PDD são a síndrome de Asperger, transtorno desintegrativo da infância, síndrome de Rett, e transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação (PDD-NOS).  Entre as crianças com PDD, há grande diversidade de habilidades, inteligência e comportamento. Algumas simplesmente não falam, outras apenas poucas frases e assuntos, e algumas possuem desenvolvimento da linguagem praticamente normal. Atividades repetitivas e habilidades sociais limitadas geralmente são evidentes. Respostas incomuns a informações sensórias – sons altos, luzes – também são comuns.

2.3. Diagnóstico.

2.3.1. Na primeira infância.

Alguns clínicos usam PDD-NOS como um diagnóstico "temporário" para crianças abaixo dos 5 anos, quando por algum motivo há relutância quanto ao diagnóstico de autismo. Há diversos motivos para isto: crianças muito novas têm pouca interação social e pouca habilidade de comunicação pela própria idade, portanto pode ser enganador o diagnóstico de casos brandos de autismo nesta fase. Supõe-se que, por volta dos 5 anos, os comportamentos incomuns ou vão desaparecer ou se desenvolver para um autismo diagnosticável. No entanto, alguns pais vêem o rótulo de PDD apenas como um eufemismo para as desordens do espectro autista, problemático porque interfere nos benefícios da estimulação precoce.

2.3.2. Cura e tratamento.

Não existe cura conhecida para os PDD. São usados medicamentos para tratar problemas comportamentais específicos; a terapia para crianças com PDD deve ser especializada, de acordo com as necessidades de cada criança.  Algumas crianças com PDD se adaptam bem em classes especiais reduzidas, em que o ensino é ministrado na base de um para um. Outras funcionam bem em classes especiais normais, ou em classes regulares com suporte. Estimulação precoce, incluindo programas educacionais e serviços de apoio especializados são fatores críticos no aprimoramento dos resultados de indivíduos com PDD. Há muitas crianças com PDD entre os 2 e 5 anos. Os sinais podem ser detectados facilmente no ambiente escolar, familiar, etc.

2.3.3. Recomendações. 

Leitura recomendada. Volkmar FR (ed). Autism and pervasive developmental disorders. 2nd ed.ed. Cambridge University Press, 2007. (em inglês). CDC's "Learn the Signs. Act Early.” campaign - Information for parents on early childhood development and developmental disabilities (em inglês). NINDS Pervasive Developmental Disorders Information Page (em inglês)NICHCY fact sheet on Pervasive Developmental Disorder (note: not in the public domain) (em inglês)
Information about Pervasive Developmental Disorders Yale Developmental Disabilities Clinic (em inglês)[11] 

3. AUTISMO E INTELIGÊNCIA.

Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas. Outras apresentam sérios retardos no desenvolvimento da linguagem.

3.1. Inteligência.

Inteligência pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender. Embora pessoas leigas geralmente percebam o conceito de inteligência sob um escopo muito maior, na Psicologia, o estudo da inteligência geralmente entende que este conceito não compreende a criatividade, o caráter ou a sabedoria. Conforme a definição que se tome, pode ser considerado um  dos aspectos da  personalidade.

3.1.1. Etimologia.


Latim intellectus[1], de intelligere = inteligir, entender, compreender. Composto de íntus = dentro e lègere = recolher, escolher, ler (cfr. intendere[16]).  Faculdade que a alma tem de formar ideias gerais, após tê-las criticado e distintiguido por meio do juízo; mais concretamente, "modo de entender". Figurativamente: espírito, conceito, significado de algo, particularmente de um vocábulo ou de um escrito.  Latim intelligentia[17], de inteligens = inteligente. Intelecção: intus legere actionem = ler dentro da ação, compreender dentro[18].  Faculdade exclusivamente psíquica e, portanto, espiritual, para compreender em evidência a ordem causal da ação ou do fato. Faculdade que conhece e identifica as formas essenciais e causais de qualquer coisa ou evento.[18]  Faculdade e atitude a entender prontamente. O ato de compreensão e distinção: cognição, explicação. O "entender-se" entre mais pessoas e, portanto, acordo, união.[19]

3.1.2. Definições.
 
Existem dois "consensos" de definição de inteligência. O primeiro, de Intelligence: Knowns and Unknowns, um relatório de uma equipe congregada pela Associação Americana de Psicologia, em 1995:  "Os indivíduos diferem na habilidade de entender ideias complexas, de se adaptarem com eficácia ao ambiente, de aprenderem com a experiência, de se engajarem nas várias formas de raciocínio, de superarem obstáculos mediante o pensamento. Embora tais diferenças individuais possam ser substanciais, nunca são completamente consistentes: o desempenho intelectual de uma dada pessoa vai variar em ocasiões distintas, em domínios distintos, a se julgar por critérios distintos. Os conceitos de 'inteligência' são tentativas de aclarar e organizar esse conjunto complexo de fenômenos." Uma segunda definição de inteligência vem de Mainstream Science on Intelligence, que foi assinada por cinquenta e dois pesquisadores em inteligência, em 1994:  "uma capacidade mental bastante geral que, entre outras coisas, envolve a habilidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender rápido e aprender com a experiência. Não é uma mera aprendizagem literária, uma habilidade estritamente acadêmica ou um talento para sair-se bem em provas. Ao contrário disso, o conceito refere-se a uma capacidade mais ampla e mais profunda de compreensão do mundo à sua volta - 'pegar no ar', 'pegar' o sentido das coisas ou 'perceber' uma coisa." Herrnstein e Murray: "...habilidade cognitiva". Sternberg e Salter: "...comportamento adaptativo orientado a metas". Saulo Vallory: "...habilidade de intencionalmente reorganizar informações para inferir novos conhecimentos".  Ferenc Puskás: característica de Alyne Yukis. 
 
3.1.3. Inteligência psicométrica.

Testes de QI (em inglês, IQ) dão resultados que aproximadamente se distribuem em torno de uma curva normal, caracterizando a distribuição dos níveis de inteligência em uma populaçãoA despeito das várias definições para a inteligência, a abordagem mais importante para o entendimento desse conceito (ou melhor, a que mais gerou estudos sistemáticos) é baseada em testes psicométricos. O fator genérico medido por cada teste de inteligência é conhecido como g (ver teoria g). É importante deixar claro que o fator g, criado por Charles Spearman, é determinado pela comparação múltipla dos itens que constituem um teste ou pela comparação dos escores em diferentes testes; portanto, trata-se de uma grandeza definida relativamente a outros testes ou em relação aos itens que constituem um mesmo teste. Isso significa que, se um teste for comparado a um determinado conjunto de outros testes, pode-se mostrar mais (ou menos) saturado em g do que se fosse comparado a um conjunto diferente de outros testes. Um exemplo: um teste como G36, que é um teste de matrizes, se comparado a testes como Raven, Cattell, G38 e similares, ficará mais saturado em g do que se for comparado a testes como WAIS, Binet, DAT, SAT, GRE, ACT, que incluem mais conteúdo verbal e aritmético. Com relação ao g interno do teste, um caso como o Raven Standard Progressive Matrices, em que os itens apresentam pouca variabilidade de conteúdo, tende a apresentar um fator g mais alto do que um teste como o WAIS-III, que é constituído por catorze subtestes com conteúdos bastante distintos. Portanto, o fator g não tem um sentido absoluto.

3.1.4. Inteligência, QI e g.

Inteligência, QI e g são conceitos distintos. A inteligência é o termo usado no discurso comum para se referir à habilidade cognitiva. Porém, é uma definição geralmente vista como muito imprecisa para ser útil em um tratamento científico do assunto. O quociente de inteligência QI é um índice calculado a partir da pontuação obtida em testes nos quais especialistas incluem as habilidades que julgam compreender as habilidades conhecidas pelo termo inteligência. É uma quantidade multidimensional - um amálgama de diferentes tipos de habilidades, sendo que a proporção de cada uma delas muda de acordo com o teste aplicado. A dimensionalidade dos escores de QI pode ser estudada pela análise fatorial, que revela um fator dominante único no qual se baseiam os escores em todos os possíveis testes de QI. Esse fator, que é uma construção hipotética, é chamado g ou, algumas vezes, chamado de habilidade cognitiva geral ou inteligência geral.  Existem algumas teorias sobre a origem da inteligência, citadas num estudo recente do pesquisador Alirio Freire, que foi um pouco além das teorias convencionais, propondo que a origem da inteligência estaria vinculada ao início do bipedalismo. Dados parciais de seu trabalho encontram-se disponíveis para consulta on-line sobre Alirio Freire ou "origem da inteligência".

3.1.5. Teoria das múltiplas inteligências

Nas propostas de alguns investigadores, a inteligência não é uma só, mas consiste num conjunto de capacidades relativamente independentes. O psicólogo Howard Gardner desenvolveu a teoria das inteligências múltiplas, identificando sete diferentes tipos inteligência: lógico-matemática, linguística, espacial, musical, cinemática, intrapessoal e interpessoal. Mais recentemente, Gardner expandiu seu conceito acrescentando à lista a inteligência naturalista e a inteligência existencial. Daniel Goleman e outros investigadores desenvolveram o conceito de inteligência emocional e afirmam que esta inteligência é pelo menos tão importante quanto a perspectiva mais tradicional de inteligência. A inteligência emocional proposta por Goleman pode ser visualizada nas inteligências intrapessoal e interpessoal, propostas por Gardner.  Os proponentes das teorias de múltiplas inteligências afirmam que a teoria g é no máximo uma medida de capacidades académicas. Os outros tipos de inteligência podem ser tão importantes como a g fora do ambiente de escola. Conforme foi dito acima, qualquer que seja o nível de abrangência de um teste ou de vários testes, haverá um fator principal g, que explica grande parte da variância total observada na totalidade de itens ou na totalidade de testes. Se forem elaborados7 a 9 testes para aferir as 7 a 9 inteligências, ficará patente que desse conjunto também emerge um fator geral que representa, talvez, mais de 50% da variância total. Se fossem considerados os 120 tipos de inteligência propostos por Guilford, também haveria um fator comum g que poderia explicar grande parte (talvez 50% ou mais) da variância total de todas essas habilidades (ou inteligências).  Outro detalhe a ser considerado é que, se g é o fator principal, por definição significa que é neste fator que mais estão saturados os itens ou os testes considerados, logo os demais fatores h, i, j ... respondem por uma quantidade menor da variância total, ou seja, os demais fatores não podem ser, individualmente, tão importantes quanto g, mas podem, em conjunto, ser mais importantes (explicar maior parte da variância total) do que g.  Também é importante destacar que isso tudo é quantificável mediante o uso de um método estatístico multivariado chamado análise fatorial.

3.1.5.1.Inteligências múltiplas.

No início do século XX, as autoridades francesas solicitaram a Alfredo Binet que criasse um instrumento pelo qual se pudesse prever quais as crianças que teriam sucesso nos liceus parisenses. O instrumento criado por Binet testava a habilidade das crianças nas áreas verbal e lógica, já que os currículos acadêmicos dos liceus enfatizavam, sobretudo o desenvolvimento da linguagem e da matemática. Este instrumento deu origem ao primeiro teste de inteligência, desenvolvido por Terman, na Universidade de Standford, na Califórnia: o Standford-Binet Intelligence Scale. Subseqüentes testes de inteligência e a comunidade de psicometria tiveram enorme influência, durante este século, sobre a idéia que se tem de inteligência, embora o próprio Binet (Binet & Simon, 1905 Apud Kornhaber & Gardner, 1989) tenha declarado que um único número, derivado da performance de uma criança em um teste, não poderia retratar uma questão tão complexa quanto a inteligência humana. Neste artigo, pretendo apresentar uma visão de inteligência que aprecia os processos mentais e o potencial humano a partir do desempenho das pessoas em diferentes campos do saber.  As pesquisas mais recentes em desenvolvimento cognitivo e neuropsicologia sugerem que as habilidades cognitivas são bem mais diferenciadas e mais espcíficas do que se acreditava (Gardner, I985). Neurologistas têm documentado que o sistema nervoso humano não é um órgão com propósito único nem tão pouco é infinitamente plástico. Acredita-se, hoje, que o sistema nervoso seja altamente diferenciado e que diferentes centros neurais processem diferentes tipos de informação ( Gardner, 1987).  Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Hervard, baseou-se nestas pesquisas para questionar a tradicional visão da inteligência, uma visão que enfatiza as habilidades lingüística e lógico-matemética. Segundo Gardner, todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais. Ele sugere que não existem habilidades gerais, duvida da possibilidade de se medir a inteligência através de testes de papel e lápis e dá grande importância a diferentes atuações valorizadas em culturas diversas. Finalmente, ele define inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais

3.1.5.1.1. A teoria

A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a idéia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas. Através da avaliação das atuações de diferentes profissionais em diversas culturas, e do repertório de habilidades dos seres humanos na busca de soluções, culturalmente apropriadas, para os seus problemas, Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações. Na sua pesquisa, Gardner estudou também: ( a) o desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças superdotadas; (b) adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas; (c ) populações ditas excepcionais, tais como idiot-savants e autistas, e como os primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais; (d) como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios. Psicólogo construtivista muito influenciado por Piaget, Gardner distingue-se de seu colega de Genebra na medida em que Piaget acreditava que todos os aspectos da simbolização partem de uma mesma função semiótica, enquanto que ele acredita que processos psicológicos independentes são empregados quando o indivíduo lida com símbolos lingüisticos, numéricos gestuais ou outros. Segundo Gardner uma criança pode ter um desempenho precoce em uma área (o que Piaget chamaria de pensamento formal) e estar na média ou mesmo abaixo da média em outra (o equivalente, por exemplo, ao estágio sensório-motor). Gardner descreve o desenvolvimento cognitivo como uma capacidade cada vez maior de entender e expressar significado em vários sistemas simbólicos utilizados num contexto cultural, e sugere que não há uma ligação necessária entre a capacidade ou estágio de desenvolvimento em uma área de desempenho e capacidades ou estágios em outras áreas ou domínios (Malkus e col., 1988). Num plano de análise psicológico, afirma Gardner (1982), cada área ou domínio tem seu sistema simbólico próprio; num plano sociológico de estudo, cada domínio se caracteriza pelo desenvolvimento de competências valorizadas em culturas específicas. Gardner sugere, ainda, que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; ele propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente, e que, ao invés de haver uma faculdade mental geral, como a memória, talvez existam formas independentes de percepção, memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não necessariamente uma relação direta.

3.1.5.1.2. Resumo da TIM.

As inteligências múltiplas


Gardner identificou as inteligências lingúística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Postula que essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente. Embora algumas ocupações exemplifiquem uma inteligência, na maioria dos casos as ocupações ilustram bem a necessidade de uma combinação de inteligências. Por exemplo, um cirurgião necessita da acuidade da inteligência espacial combinada com a destreza da cinestésica.

Inteligência lingüística - Os componentes centrais da inteligência lingüistica são uma sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias. Gardner indica que é a habilidade exibida na sua maior intensidade pelos poetas. Em crianças, esta habilidade se manifesta através da capacidade para contar histórias originais ou para relatar, com precisão, experiências vividas.

Inteligência musical - Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, freqüentemente, canta para si mesma.

Inteligência lógico-matemática - Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada; é a habilidade para lidar com séries de raciocínios, para reconhecer problemas e resolvê-los. É a inteligência característica de matemáticos e cientistas Gardner, porém, explica que, embora o talento cientifico e o talento matemático possam estar presentes num mesmo indivíduo, os motivos que movem as ações dos cientistas e dos matemáticos não são os mesmos. Enquanto os matemáticos desejam criar um mundo abstrato consistente, os cientistas pretendem explicar a natureza. A criança com especial aptidão nesta inteligência demonstra facilidade para contar e fazer cálculos matemáticos e para criar notações práticas de seu raciocínio.

Inteligência espacial - Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos. Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais.

Inteligência cinestésica - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza. A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstra uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.

Inteligência interpessoal - Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. Ela é melhor apreciada na observação de psicoterapeutas, professores, políticos e vendedores bem sucedidos. Na sua forma mais primitiva, a inteligência interpessoal se manifesta em crianças pequenas como a habilidade para distinguir pessoas, e na sua forma mais avançada, como a habilidade para perceber intenções e desejos de outras pessoas e para reagir apropriadamente a partir dessa percepção. Crianças especialmente dotadas demonstram muito cedo uma habilidade para liderar outras crianças, uma vez que são extremamente sensíveis às necessidades e sentimentos de outros.

Inteligência intrapessoal - Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais. É o reconhecimento de habilidades, necessidades, desejos e inteligências próprios, a capacidade para formular uma imagem precisa de si próprio e a habilidade para usar essa imagem para funcionar de forma efetiva. Como esta inteligência é a mais pessoal de todas, ela só é observável através dos sistemas simbólicos das outras inteligências, ou seja, através de manifestações lingüisticas, musicais ou cinestésicas.


3.1.6. Controvérsia.

Alguns temas controversos no estudo da inteligência são: a relevância da inteligência psicométrica com o senso comum de inteligência;  a importância da inteligência no dia-a-dia e o diagnóstico da deficiência mental;  o impacto dos genes e do ambiente na inteligência humana.

3.2. Fala.

Fala é algum padrão das diversas línguas que existem no mundo. Para falar ou cantar, movimentamos cerca de uma dúzia de músculos da laringe, aproximadamente de diversas maneiras as cordas vocais. O ar que sai dos pulmões percorre os brônquios e a traquéia, chegando até a laringe, os músculos da gente se contraem, regulando a passagem do ar.  s movimentos da gente fazem as cordas vocais vibrarem e produzirem sons. Chegando a boca, o som laringiano é articulado graças à ação da língua, dos lábios, dos dentes, do véu palatino e do assoalho da boca.

3.3. Linguagem.

Linguagem é qualquer e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de ideias ou sentimentos através de signos convencionados, sonoros, gráficos, gestuais etc., podendo ser percebida pelos diversos órgãos dos sentidos, o que leva a distinguirem-se várias espécies de linguagem: visual, auditiva, tátil, etc., ou, ainda, outras mais complexas, constituídas, ao mesmo tempo, de elementos diversos.[21][22] Os elementos constitutivos da linguagem são, pois, gestos, sinais, sons, símbolos ou palavras, usados para representar conceitos de comunicação, ideias, significados e pensamentos. Embora os animais também se comuniquem, a linguagem verbal pertence apenas ao Homem.

3.3.1. Linguagem Humana.

A função biológica e cerebral da linguagem é aquilo que mais profundamente distingue o homem dos outros animais.  Podemos considerar que o desenvolvimento desta função cerebral ocorre em estreita ligação com a bipedia e a libertação da mão, que permitiram o aumento do volume do cérebro, a par do desenvolvimento de órgãos fonadores e da mímica facial. Devido a estas capacidades, para além da linguagem falada e escrita, o homem - aprendendo pela observação de animais - desenvolveu a língua de sinais adaptada pelos surdos em diferentes países, não só para melhorar a comunicação entre surdos, mas também para utilizar em situações especiais, como no teatro e entre navios ou pessoas e não animais que se encontram fora do alcance do ouvido, mas que se podem observar entre si.
 
 
CONCLUSÃO DA PRIMEIRA AULA
Professor CÉSAR Augusto VENÂNCIO da Silva
21.08.2010.
Aula iniciada às 07:00
Encerrada às 11:57. 



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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:


1.Autism Spectrum Disorders (ASDs) - Data & Statistics. Centers of Disease Control and Prevention (31 de Março de 2010).

2.Greater awareness and understanding of autism needed, says UN chief. UN News Centre (2 de Abril de 2010).

3.Mônica Villela Grayley. Título não preenchido, favor adicionar. Rádio ONU.

4.ONU marca 1º Dia Mundial sobre Autismo. Rádio ONU (2 de Abril de 2008).

5.José Salomão Schwartzman, médico especialista em Neurologia da Infância e Adolescência.

6.Andrew J Wakefield. "MMR vaccination and autism". The Lancet 354 (9182): 949 - 950. DOI:10.1016/S0140-6736(05)75696-8. Página visitada em 31/05/2010.

7.Artigo que associa vacina a autismo é condenado. Estadão (03 de fevereiro de 2010). Página visitada em 31/05/2010.

8.Oakes, April. Vacinas Infantis - O que os Laboratórios e Médicos não falam. Autistas.org.

9. Livro de GRANDIN, Temple. Uma menina estranha: autobiografia de uma autista. SP: Companhia das Letras, 2002. Primeiro livro sobre o autismo através da percepção de um autista.

10. Ambiente" no Dicionário Michaelis. http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=ambiente

11.National Dissemination Center for Children with Disabilities (NICHCY) (Outubro de 2003)Disability Info: Pervasive Developmental Disorders (FS20). Fact Sheet 20 (FS20).

12.www.rizoma.ufsc.br/html/343-of4-st2.htm#_ftn3 VASQUES, Carla K., e BAPTISTA, Claudio Roberto. Transtornos Globais do Desenvolvimento e Educação: um Discurso sobre Possibilidades. Vide 3ª nota. Acessado em 21/08/2010.

13. http://www.cdc.gov/ncbddd/autism/actearly/autism.html -

14. http://www.ninds.nih.gov/disorders/pdd/pdd.htm

15. http://www.nichcy.org/InformationResources/Documents/NICHCY%20PUBS/fs20.pdf

16.Etimologia: Intelecto. Vocabolario Etimologico de Francesco Bonomi
http://www.etimo.it/?term=intelletto

17. Etimologia: Intendere. Vocabolario Etimologico de Francesco Bonomi
 http://www.etimo.it/?term=intendere

18. Etimologia: Inteligência. Vocabolario Etimologico de Francesco Bonomi
 http://www.etimo.it/?term=intelligenza

19. MENEGHETTI, Antonio. Dicionário de Ontopsicologia. 2.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Editrice, 2008.

20. PSICOPEDAGOGIA.  http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicopedagogia   -     ttp://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Psicopedagogia

21.ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática metódica da língua portuguesa. São Paulo (SP, Brasil): Saraiva, 2005.


22.FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. 'Dicionário da língua portuguesa'. Rio de Janeiro (RJ, Brasil): Nova Fronteira, 2000.

23.Verónica Bicho, Funcionamento da Língua Portuguesa. Edições Sebenta.

24. Blythe, T.; Gardner, H. A school for all intelligences. Educational Leadership, v.47, n.7, p.33-7, 1990.


25. Gardner, H.; Giftedness: speculation from a biological perspective. In: Feldman, D.H. Developmental approaches to giftedness and creativity. São Francisco, 1982. p.47-60.

26. Gardner, H.Frames of mind. New York, Basic Books Inc., 1985.

27. Gardner, H. The mind's new science. New York, Basic Books Inc., 1987.

28. Gardner. H.;Hatcb, T. Multiple intelligences go to school: educational implications of the theory of Multiple Intelligences. Educational Researcher, v.18, n.8. p.4-10, 1989.

29. Kornhaber, M.L.; Gardner, H. Critical thinking across multiple intelligences. Trabalho apresentado durante a Conferência "The Curriculum Redefined. Paris, 1989.

30. Malkus, U.C.; Feldman, D.H.; Gardner, H. Dimensions of mind in early childhood. In: Pelegrini, A. (ed.)The psychological bases for early education Chichester, Wilev. 1988, p.25-38.

31. Walter,J.M.; Gardner, H. The theory of multiple intelligences: some issues and answers. In: Stemberg, RJ.; Wagner, R.K. (ed.) Pratical intelligence: nature and origins of competence in the every world.. Cambridge. Cambridge University Press, p.163-82

INTRODUÇÃO AO AUTISMO I - EMENTA

CURSO DE INTRODUÇÃO AO AUTISMO I
Professor César Venâncio

EMENTA:


SUBTEMAS PARA DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS.

O Espectro do Autismo: Definições conceituais, diagnóstico e características clínicas.

1. Abertura Do Curso - Apresentação do Curso e Introdução ao Conceito de Autismo.

2. Diagnóstico dos TEA e Características Clínicas.

3. Instrumentos De Diagnóstico: ADI-R, ADOS e CARS.

Perspectivas Teóricas

4. Neurobiologia do Autismo: Modelos Neurológicos e Terapia Medicamentosa

5. Questões Sensoriais.

6. Abordagem Cognitiva.

7. Abordagem Desenvolvimentista.

Avaliação e Intervenção no Espectro do Autismo.

8. A Identificação Precoce de Risco dos TEA.

9. Terapia Desenvolvimentista e Intervenção Familiar.

10. Avaliação e Terapia Fonoaudiológica.

11. Avaliação e Terapia Comportamental (ABA/PECS).

Considerações Sobre Práticas Educacionais.

12. Inclusão Escolar.

 
PRÓLOGO:

O autismo é um transtorno que ocorre na infância e seus prejuízos acompanham o indivíduo por toda a vida. Desde 1943, quando Kanner publicou o primeiro artigo descrevendo uma sintomatologia que configurava o que ele chamou de "distúrbios autísticos de contato afetivo", a definição do autismo passou por muitas mudanças com implicações nas práticas clínicas e educacionais. Inicialmente, defendeu-se a hipótese de psicogênese do autismo segundo a qual a privação das mães causaria autismo. Assim, o autismo foi inicialmente considerado uma psicose e, até os anos 70, associado com esquizofrenia infantil. Nos anos 80, o autismo deixou de ser visto como um transtorno mental passando a ser classificado como um transtorno invasivo do desenvolvimento, de base inata, tanto no DSM quanto na CID. Os transtornos invasivos do desenvolvimento passaram então a ser definidos a partir de uma tríade de prejuízos envolvendo a interação social, a comunicação e interesses restritos e repetitivos. Dada a ampla gama de perfis clínicos ou graus de severidade, o autismo passou a ser visto como envolvendo um espectro sendo assim também denominado Transtornos do Espectro do Autismo. As diversas abordagens teóricas para o entendimento do autismo variam entre modelos neurológicos, teorias cognitivas e desenvolvimentistas passando mais recentemente por questões sensoriais envolvidas nos transtornos do espectro. Essa diversidade tem tido impacto nas práticas clínica e educacional dos indivíduos com autismo que variam desde a identificação dos sinais precoces de risco de autismo, enfoque clínico que possa minimizar o comprometimento e severidade do quadro clínico, práticas educacionais que favoreçam a adaptação dos indivíduos na vida social, diminuindo o sofrimento de suas famílias, e capacitação de profissionais especializados para atendem esta comunidade.  O INESPEC mantêm uma ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, esta iniciativa do INESPEC, na pessoa da ilustre pedagoga Professora Ray Rabelo, leva a necessidade de qualificar os docentes da institutição dentro da realização do primeiro curso de extensão em Transtornos do Espectro do Autismo, fragmentado em QUATRO SEGMENTOS:  CURSO DE INTRODUÇÃO AO AUTISMO I, II, III e IV.  A carga horária total do CURSO é na ordem de 180 horas aulas. Aqui se apresenta o PRIMEIRO SEGMENTO, que  pretende oferecer subsídios teóricos, clínicos e educacionais, oriundos de pesquisa e práticas nacionais e internacionais que permitam um aprofundamento das questões envolvidas no autismo.

OBJETIVOS:

Aprimorar a formação de profissionais e estudantes das áreas de psicologia, educação,

fonoaudiologia e medicina, envolvidos no atendimento de indivíduos com diagnóstico do espectro do autismo. Divulgar o conhecimento científico e práticas clínicas e educacionais que contribuem com a melhoria da qualidade de vida de indivíduos com diagnóstico de TEA. Contribuir com a formação dos profissionais para que possam avaliar suas práticas clínicas e educacionais e sejam capazes de aprimorá-las e adequá-las às necessidades individuais de seus pacientes/estudantes.

PÚBLICO:

Graduados e graduandos das áreas de psicologia, educação, fonoaudiologia e medicina interessados nos transtornos do espectro do autismo. Incluso o público difuso interessado no assunto.

METODOLOGIA:

Aulas expositivas com a utilização de materiais audiovisuais variados PUBLICADAS nas salas virtuais indicadas na introdução do evento. Revisão de bibliografia específica e atualizada sobre os temas. Provocação virtual de debates sobre as experiências e práticas clínica e educacional. Incentivo a prática do MAPEAMENTO CEREBRAL focado no exercício  funcional das atividades da Psicopedagogia Clínica e Institucional.

CERTIFICAÇÃO.

Certificado.  O aluno que preencher satisfatoriamente os quesitos freqüência e aproveitamento terá direito a certificado.